quinta-feira, 17 de setembro de 2015

The Last Guardian na TGS 2015


Não foi dessa vez que tivemos novas informações de The Last Guardian, mas a Tokyo Game Show não passou em branco para a Team Ico, e eles levaram nosso Toriko para o evento de uma forma diferente, colocando um painel com uma versão em tamanho real do bichano para interagir com os visitantes!

O Toriko do evento tem a mesma inteligência artifical do Toriko usado no jogo, e reage ao que estiver na frente da tela, tanto as pessoas como uma bola que os visitantes poderiam usar para chamar sua atenção. Inicialmente ele estava atrás de um portão, mas depois o portão foi aberto.

Alguns vídeos das interações:







Por mais que eu preferisse ter uma leva de novas imagens ou de fato um novo vídeo/gameplay, admito que essa ideia é sensacional, e estar no evento para ver isso deve ser demais! E podemos ver um pouco mais do comportamento do Toriko, incluindo até mesmo pequenos detalhes, como um espirro.


Nesse vídeo ocorrem alguns problemas de colisão bem grandes, mas é uma demo, é normal que tenha seus bugs.

Aliás, não é por ser um personagem de video game que Toriko está ali o tempo todo para brincar com quem aparecer, ele também se cansa:


E então vai para os fundos dormir!

Bom, por hoje é só pessoal. Teoricamente a TGS ainda não acabou, mas eu duvido que a Team Ico mostre mais alguma coisa além dessa demo. Então até a próxima!

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Update - Locais!


 Essa atualização demorou mais do que o normal, e eu sinceramente não sei o porque, mas de qualquer forma, a Colossipédia acaba de receber as páginas dos locais!

Ali no nosso menu, na opção "As Forbidden Lands".

Essa categoria talvez ainda aumente, pois por enquanto eu falei apenas dos locais principais, considerando que cada página dos colossos já tinha uma pequena descrição de sua arena. Mas se eu mudar de ideia posso acabar alterando essa organização. Mas por enquanto eu vou para a próxima atualização, que será dos colossos descartados e outras coisas do desenvolvimento.

Até a próxima!

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Os colossos mortos mais deprimentes


Você está cavalgando pelas planícies tranquilamente, buscando o próximo inimigo, quando de repente vê um amontoado de poeira e pedra abandonado no meio do nada. Enquanto se aproxima você percebe que ele vai tomando forma, até ver que na verdade ele não é um simples amontoado de poeira e pedra, mas sim restos de uma criatura.

Uma criatura magnífica que outrora andava feliz por essa terra, mas agora o único sinal da sua existência é aquela pilha de destroços, uma coisa sem vida apenas esperando ser totalmente esquecida pelo tempo.

E o pior de tudo é que você sabe quem é o culpado: VOCÊ!!!!!

Se não fosse você, aquela criatura ainda estaria de pé transformando pessoas em patê!

Enfim, ver o colosso caindo logo que o matamos já é deprimente, mas voltar à cena do crime e ver aquele cadáver gigantesco estirado no chão é ainda mais. E como eu nunca falei deles aqui no blog, hoje eu vou listar os que na minha opinião são os mais deprimentes!

Phalanx


A cena da morte do Phalanx sem dúvida é a mais triste entre os colossos, caindo naquele deserto enquanto percebemos como ele era inofensivo. E da mesma forma o seu cadáver é bem deprimente.

Começando pelo fato de que Phalanx é gigantesco, e se precisamos do Agro para cavalgar ao redor do cadáver de um colosso, isso já é bem deprimente. E de longe não vemos muitos detalhes, mas se começamos a percorrer o cadáver a pé vemos as asas estiradas, as membranas das costas, os balões de ar da barriga, e etc.

E por mais que quase todos os colossos mortos fiquem cobertos por areia/terra, o fato do Phalanx estar no deserto deixa essa situação um pouco mais dramática.

Hydrus


Corpos boiando na água são naturalmente deprimentes, esse é um dos principais motivos para o Hydrus estar aqui.

Mas além disso, Hydrus é um dos colossos que vemos claramente ao chegar na arena, é só olhar para o lago que vemos seus chifres brilhando com eletricidade. E da mesma forma, seu cadáver já é visível da ponte, mas apenas ali, boiando e apagado. Essa mudança na visão que temos ao entrar faz uma grande diferença.

Avion


Mais triste do que um cadáver boiando na água, é quando o cadáver boiando na água pertencia a uma criatura que não vivia na água.

A morte de Avion é quase tão deprimente quanto a do Phalanx, mas seu cadáver é ainda mais deprimente. Sua máscara está apenas como um crânio, toda mirrada, os espinhos das costas estão quebrados, e as asas e cauda boiando na superfície da água.

Claro que nenhum desses cadáveres deveria boiar na água, porque são de pedra, mas é deprimente mesmo assim!

Gaius


O primeiro humanóide da lista, Gaius morto é bem diferente dos outros colossos humanóides. Ver o cadáver do Gaius é como ver o cadáver de um soldado derrotado, morto no campo de batalha.

Ele está ali caído, com a cara na terra, com a espada estirada ao lado do corpo(claro que no caso de Gaius a espada não poderia ficar longe dele lol) e bem em frente ao círculo do centro da arena, como um lembrete daquilo que causou sua derrota...

Quadratus


O cadáver de Quadratus é interessante, porque mesmo que voltar para a arena dele não esteja no nosso destino, temos que encarar aquele cadáver ainda muitas vezes durante o jogo. Indo para Gaius, Celosia, Hydrus, talvez Argus, enfim, toda hora que passamos por aquela ponte temos que lembrar que ele morreu bem ali.

E ao chegar perto de um cadáver, eu sempre olho para a máscara, pois sempre acho que quando os detalhes ainda estão visíveis fica um pouco mais triste. Mas ao invés disso, a máscara do Quadratus já está toda coberta pela areia, só com o olho aparecendo, e isso também deixa a cena bem triste.

Barba


Barba é um dos casos em que os detalhes da máscara estão bem visíveis, mas por causa do seu formato e do jeito que ficou ao cair, parece até uma caveira. E não só isso, mas os espinhos das costas também acabam parecendo ossos da coluna, deixando o cadáver de Barba realmente com um aspecto de esqueleto.

Celosia e Cenobia



Eu disse que ser grande demais é um dos motivos para o cadáver do Phalanx ser deprimente, mas ser pequeno também é um motivo para Celosia e Cenobia. Simplesmente dá a impressão que eles serão os primeiros a desaparecerem completamente, esquecidos ali.

Principalmente Cenobia, que já está no meio das ruínas das coisas que ele mesmo destruiu.

Aliás, existe algo errado com o cadáver do Cenobia. Durante a luta ele perde boa parte da armadura, mas todas essas partes estão de volta no seu cadáver. A Team Ico simplesmente deixou esse detalhe passar!

Enfim, esses são os colossos que na minha opinião ficam mais deprimentes depois de mortos. Até a próxima pessoal!

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Update: Itens e modos de jogo!


Mais algumas atualizações na nossa Colossipédia!

As mais novas páginas adicionadas são os Modos de jogo (Hard, Time Attack e Reminiscence), e já que tinha que listar os itens do Time Attack aproveitei para fazer as páginas dos itens, para chegarem ao mesmo tempo. Não só dos itens do Time Attack, mas também os itens principais, a Ancient Sword e o Arco e flecha.

Enfim, por hoje é só, até a próxima!

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

O que Dormin fez para ser selado?


O passado de Dormin, assim como o de muitas coisas no jogo, é deixado quase às escuras. Na verdade o jogo nem fala sobre um selo até as suas cenas finais. Quem joga pela primeira pode nem mesmo saber que Dormin está preso até aquele ponto.

Mas ainda assim, depois que o selo é revelado, não é dado nenhum detalhe do motivo. Lord Emon teme com todas as suas forças a ressurreição de Dormin, e ao vermos, ele realmente parece um ser maligno, mas o que Dormin fez no passado para ser aprisionado e temido dessa forma?


Como não há informações no jogo, qualquer teoria é válida. Por exemplo, Dormin poderia ser um tirano sobre as Forbidden Lands, ou poderia simplesmente ser uma criatura temida pelo povo, que pelo medo do seu poder maior decidiu aprisioná-lo de uma vez.


Mas fora do jogo existe uma informação um pouco mais específica. No artbook é dito que Dormin cometeu um ato proibido no passado, e esse foi o motivo para sua prisão. Se esse é um ato específico, a teoria que mais faz sentido para mim é de que ele tenha sido aprisionado exatamente por ressuscitar pessoas. O jogo não fala nada, mas analisando algumas coisas, faria sentido.

Primeiramente, esse é quase o único poder mencionado sobre Dormin. Nem mesmo Emon, que seria o mais entendido do assunto, fala outras características de Dormin, e as lendas sobre seu poder sobreviveram a todo esse tempo, e são de conhecimento das pessoas, então ele já praticava isso na antiguidade.

Vale lembrar que Emon não apenas fala sobre a terra ser proibida, também fala sobre um "feitiço proibido", ou uma "técnica proibida" no japonês. Claro que isso pode ser uma referência ao ritual todo, mas também pode valer para o ato em si.


No lado de Dormin da história, temos uma fala interessante.

Ao chegar na Shrine, Wander faz o seu pedido para ressuscitar Mono. Dormin então dá uma risada sinistra e diz:

"A alma dessa donzela? Almas uma vez perdidas não podem ser recuperadas, não é essa a lei dos mortais? Com essa espada, entretanto... isso pode não ser impossível."

É totalmente possível para Dormin ressuscitar Mono, mas ele faz questão de enfatizar que na "lei dos mortais", almas perdidas não podem ser recuperadas. Ele estaria apenas afirmando que isso é impossível para os humanos e ele é muito superior?

Eu acho que não, principalmente pela risada sinistra que antecede essas frases, uma atitude bem incomum para Dormin. O que eu entendo dessa atitude é que Dormin está zombando dos humanos, que condenaram essa prática, mas ainda assim precisam dela.


Outra informação interessante no artbook é que o povo que aprisionou Dormin poderia simplesmente destruir a ponte, bloqueando a entrada das Forbidden Lands, mas não fizeram isso porque os humanos precisam daquele local.

Por que os humanos precisariam das Forbidden Lands? Em nenhum caso seria inteligente libertar Dormin. Eles precisam dali justamente pelos poderes de Dormin, ressuscitar alguém poderia ser útil para eles, então eles deixaram essa saída de emergência, e caso precisassem, Dormin estaria lá com seus poderes.

Seja lá como eles planejavam eu duvido que daria certo, mas de qualquer forma eles deixaram essa possibilidade à disposição.


Mas isso nos leva a outro questionamento. Durante o jogo é compreensível, o ritual de ressurreição é proibido porque ao completá-lo Dormin seria liberto, mas e antes, quando Dormin era livre, por que condenar essa prática e aprisioná-lo?

Será que ao ressuscitar alguém algo acontecia com essa pessoa? Dormin é conhecido por "controlar as almas dos mortos", será que ele era capaz de controlar cada alma mesmo depois de devolvê-la ao seu corpo? Assim como especulamos que aconteceu com a Mono/Queen?

Isso seria algo interessante, Dormin poderia ser uma entidade adorada por causa dos seus poderes sobre a vida e a morte, o que levou ao povo a adorá-lo e criar estruturas majestosas para ele, como a Shrine of Worship, mas com o tempo os efeitos negativos dos seus poderes foram ficando mais aparentes, e então o povo decidiu que ele precisava parar.


Enfim, essas são algumas reflexões sobre o passado de Dormin e das Forbidden Lands em si, falem também o que vocês pensam, e até o próximo post!

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Update: Páginas dos personagens


Continuando com o projeto da enciclopédia, essa semana eu adicionei as páginas dos personagens. Wander, Agro, MonoDormin e Lord Emon, cada um com sua nova página dedicada, que vocês podem encontrar no menu ao lado, ou clicando aqui!

Até a próxima!

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Novo projeto - Colossipédia

Quando eu voltei a escrever para o blog na re-revelação do The Last Guardian tive uma ideia de criar uma coisa nova no blog, e hoje eu estou inaugurando a primeira parte desse projeto!

Como podem ver ao lado, no começo da barra lateral, temos um botão com o logo de Shadow of the Colossus, com a opção Colossi ao clicar. A minha ideia é criar uma enciclopédia de SotC aqui no blog, falando de cada colosso, personagem, local, até os eventos das Forbidden Lands, quase como uma Wiki.

E o primeiro passo desse projeto é um "bestiário", com páginas para cada colosso, e já estão todas lá. Tentei colocar bastante informação, mas mantendo o mais relevante e interessante para se ler (nada de detonado, já fazem 10 anos que o jogo foi lançado lol), seja para quem nem conhece o jogo como para nós fãs de longa data.

Estou chamando ele de "Colossipédia" por enquanto. Talvez mude conforme eu adicionar informações diferentes, mas por enquanto que tem apenas os colossos é apropriado.

Ao longo das próximas semanas eu vou expandir essa enciclopédia, mesmo as páginas dos colossos devem sofrer algumas alterações (quero colocar uma galeria para cada, mas ainda não deu tempo de fazer isso). E assim que a enciclopédia de SotC estiver pronta, passo para ICO e The Last Guardian, assim que for lançado.

Enfim, espero que gostem da ideia, dêem sugestões se quiserem, digam o que gostariam de ver, avisem se acharem alguma informação errada pelas páginas (podem até soltar um HAAAA na minha cara nesse caso). Isso não significa que eu não vou postar durante esse tempo, mas eu vou alternar um pouco entre as postagens comuns e as páginas da enciclopédia.

E por enquanto é isso, até a próxima galera!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Teoria - A luz e as trevas em SotC

A divisão de luz e trevas é um tema recorrente em Shadow of the Colossus.

Tudo o que vemos de Dormin e todos os elementos mágicos que aparecem durante a história apresentam esse contraste, como uma forma de yin-yang, o que deixa uma certa ambiguidade na real natureza de Dormin, afinal ele não é todo trevas, nem é todo luz, o que pode indicar uma divindade "neutra", que não é totalmente má nem totalmente boa.

Mas existe uma interpretação que leva tudo para outra ideia. Analisando de onde cada energia vem cada vez que elas aparecem, podemos dizer que Dormin é realmente um ser maligno, e todas as trevas estão conectadas a ele, enquanto a luz apenas faz parte da magia que o selou nas Forbidden Lands.

Não fui eu quem criou a teoria, mas achei interessante então estou apenas analisando os elementos do jogo através dela.

Enfim, vamos para a análise!


A primeira aparição de luz e trevas que temos é já no começo, assim que Wander chega na Shrine of Worship, quando as sombras humanóides surgem do chão, e logo depois Dormin fala conosco através da luz do teto.

A luz na SoW é a principal e mais recorrente marca de Dormin.

Mas pra começar, não há nada que indique que essa luz é sobrenatural, é apenas um buraco no teto, onde naturalmente a luz do Sol entra. É uma luz forte, mas estamos falando da Team Ico, toda luz é forte! E seja como for, ali Dormin está aprisionado, então não podemos dizer que a luz faz parte dele, ele apenas está preso ali.

Já quanto as sombras, não sabemos exatamente o porque elas aparecem, já que Dormin deveria estar totalmente selado. Creio que elas não sejam diretamente ligadas a ele, talvez eram súditos leais, ou mesmo guerreiros que entraram nas Forbidden Lands mas morreram ali.

Mas o que importa é que elas se dissipam assim que Wander aponta a Ancient Sword.


E a Ancient Sword é um item importante. Ela foi a espada usada para selar Dormin, e ela possui justamente magia de luz, como podemos ver ao sair procurando um colosso. Tanto que ela nem mesmo funciona fora da luz.

Podemos ver aí que a magia de luz está acima da magia de trevas, sendo que as sombras, criaturas de trevas, são destruídas pela simples presença da Ancient Sword, um item de luz. Vemos isso acontecendo outras vezes também durante o jogo.


Ao chegar no colosso temos mais ocorrências. Primeiramente, o ponto fraco, que é a marca do selo de Dormin no colosso, é um símbolo brilhante. E assim que o selo se quebra com nossos ataques, o brilho acaba.

E o que sai durante esses ataques é um sangue negro, que é a essência de Dormin fluindo no corpo do colosso. Então na morte do colosso fica mais visível a diferença entre as duas coisas.

A primeira coisa que surge ao matar um colosso são os tentáculos negros. Eles são partes de Dormin que estavam presas no colosso, e entram em Wander.

Enquanto isso, no templo, um ídolo se explode com uma explosão de luz que se dissipa.


Notaram a diferença? As trevas saem do colosso e entram em Wander, onde Dormin pretende "juntar os pedaços", enquanto a luz do ídolo simplesmente explode e desaparece. Ela não vai a lugar algum, pois ela estava ali para selar Dormin, e agora o selo está sendo destruído.

Além disso, uma criatura sombria e uma pomba aparecem a cada colosso morto, e podemos ver uma situação parecida.


As sombras estão ali ao lado de Wander. Elas também são partes de Dormin, e estão ali esperando Wander acordar para continuar a jornada. Já as pombas apenas estão lá, e quando nos aproximamos elas voam.

Mas no final, depois de juntarmos 16 sombras e 16 pombas, apenas as sombras têm alguma importância. Nem mesmo vemos as pombas assim que as 16 se juntam, é como se elas desaparecessem, mas as sombras voltam e formam a versão física de Dormin.


A última coisa que surge após cada colosso é o pilar de luz. Essa luz é como as da Ancient Sword, e também podem ser vistas em plena luz do dia.

Podemos interpretar essas luzes de várias formas, então não há uma forma certa, mas elas estão ligadas ao ritual, não necessariamente ao Dormin. Elas podem ser a magia do selo sendo retirada do colosso, sendo que assim como os pilares, os ídolos não explodem imediatamente com a morte do colosso, mas sim alguns momentos depois.


Então, no final do jogo, Dormin se manifesta em uma versão física, que nada mais é do que uma criatura feita totalmente de sombras. A única luz ali está nos olhos, mas se Dormin fosse um equilíbrio entre a luz e as trevas como no resto do jogo, precisaria de mais que isso não é mesmo?

E antes mesmo de se completar, sinais de Dormin já são visíveis em Wander. Nenhuma mudança ali é boa, apenas uma deterioração.

Um ponto que é mais vago sobre Dormin é a introdução do jogo. Emon diz que ele tem a "habilidade de controlar seres criados de luz", e nada mais é explicado sobre isso. O que seriam seres criados pela luz?

Talvez os colossus, que estão com a luz do selo de Dormin?

Ou talvez as próprias almas dos mortos? Pois a frase seguinte de Emon já menciona seu poder de recuperar vidas. E um antigo site do jogo explicava sobre as criaturas sombras dizendo que quando uma criatura existe além do reino mortal, tudo o que vemos é uma sombra, então talvez a "luz" mencionada ali seja apenas a presença no reino mortal.


Mas voltando ao final, temos a batalha com Lord Emon e a nova prisão para Dormin. O feitiço de Emon cria o vortex de luz, que nos suga(mais uma vez mostrando a superioridade da magia de luz sobre a magia das trevas) e ao mesmo tempo destrói as bases da ponte em implosões de luz, para que Wander e Dormin nunca saiam das Forbidden Lands.


Enfim, se recapitularmos, podemos relacionar todas as luzes com a prisão de Dormin, e podemos relacionar todas as trevas com Dormin em si, e sua libertação. Particularmente acho uma visão muito interessante sobre a mitologia do jogo e a forma como a magia é apresentada, mudando muita coisa do que costumávamos entender sobre Dormin. Mas comentem suas opiniões sobre ela!

Até o próximo post!

terça-feira, 7 de julho de 2015

Teoria - A criação dos colossos

Talvez vocês lembrem de um post de muito tempo atrás sobre a existência dos colossos antes de Dormin ser selado (e se não lembram, nada os impede de ler agora!). Como eu disse na época, gosto dessa teoria simplesmente por ser legal imaginar a civilização das Forbidden Lands vivendo com seres colossais que poderiam transformá-los em patê com um passo em falso.

Eeeentretanto, existe também a teoria de que os colossus não estavam lá pra transformar as pessoas em patê, mas foram criados, ou pelo menos "materializados" justamente no selo de Dormin. E essa teoria também tem vários pontos a seu favor.

Sendo assim, vamos ver um pouco sobre ela!


A primeira coisa que é questionável na outra teoria é: Se os colossus já existiam, como eles foram parar dentro das arenas?

Barba é o principal exemplo para isso. Sua arena é subterrânea e tem poucas entradas, se ele é uma criatura antiga, anterior a população das Forbidden Lands, como diabos ele foi parar ali dentro?

Não sei se aquele buraco no teto é do tamanho dele, mas mesmo que fosse, estamos falando de um bicho de dezenas de toneladas, ter uma magia mais forte que 500 guindastes para colocá-lo lá dentro é terrivelmente exagerado. E construir aquela estrutura em sua volta é ainda mais.

Mas de acordo com a teoria do tema de hoje isso não seria necessário. Barba, Quadratus, Gaius e todos os outros que estão em locais estranhos já teriam sido criados ali mesmo, bonitinhos dentro de suas arenas respectivas.

Tanto que podemos notar que os colossos geralmente lembram bastante os locais em que eles vivem. A cor da armadura, dos pêlos, na maioria das vezes se assemelha aos seus respectivos cenários:




A parte rochosa de Dirge e Phalanx parecem com as montanhas dos seus cenários, a rocha de Basaran parece com o chão e montanhas da arena, a armadura do Celosia é marrom escura, como o templo, e etc.

Gaius então é o melhor exemplo disso. Essas são algumas de suas texturas:



E em sua arena podemos ver as seguintes gravuras:


Blocos em volta da arena.


Na rampa.


Em várias partes das laterais(sei que não dá pra comparar por essa imagem, mas são os mesmos símbolos).

Ou seja, Gaius tem vários dos símbolos da arena, e é o exemplo perfeito de um colosso criado a partir do cenário. Se pensarmos que os colossus foram criados com base nos ídolos, mas com os "materiais" disponíveis no cenário, é muito plausível.

Dá até pra imaginar o xamã criando o feitiço e de repente os elementos se juntando até formar algo segundo a imagem do ídolo.

Só é estranho que Gaius seja o único que combine exatamente com sua arena, enquanto os outros possuem apenas semelhanças



Outro detalhe nas armaduras dos colossus é que alguns têm o símbolo do ponto fraco, como Malus na imagem acima e também Valus e Pelagia.

Não sabemos o significado desse símbolo, mas é ligado ao povoado de Wander, e não aparece em nenhum outro local das Forbidden Lands(esse primeiro bloco até parece uma versão simplificada, mas é o máximo que temos). Então esses símbolos podem ter aparecido durante a criação apenas porque foi a tribo de Wander que aprisionou Dormin.


Uma questão que fica são os colossus guardiões: Celosia, Cenobia e Argus. Se eles não estavam lá protegendo nada antes, por que colocar mais essa missão sobre eles? Ainda mais agora que todos esses locais serão abandonados?

Um motivo possível seria para deixá-los mais agressivos, principalmente para Celosia/Cenobia que são bem menores.

Ou claro, talvez a entidade que eles cultuavam, que deu origem ao ídolo, era considerada protetora desses locais, e ao se materializar como colosso apenas seguiu esse papel, agora fisicamente.


Algo a se ressaltar é que Dormin primeiramente fala em destruir os ídolos, e não os colossos, como se os ídolos fossem o que realmente importasse.

Alguns comentários do artbook também enfatizam isso. Essa página diz sobre os colossos serem idolatrados inicialmente, e diz também que o poder de Dormin é o sangue correndo dentro deles.

Ou seja, sem Dormin, sem vida. Eles seriam apenas o recipiente para aquele poder, um monte de terra e rocha moldados para isso, e sem o poder eles não são vivos. Não estamos tirando a vida dos colossos, mas sim o poder de Dormin, que é a única força que sustenta essa estrutura.


Sinceramente, eu não ligava muito para essa teoria, mas analisando o jogo muita coisa vai ao seu favor, então não dá pra deixar assim.

O que eu mais gosto nessa teoria é que significaria que os colossos não são seres tão únicos assim no mundo do jogo. Parece estranho achar isso legal, mas se eles foram criados por xamãs para aprisionar Dormin, a possibilidade de que mais deles possam existir para aprisionar outro mal é bem maior.

E por mais que uma continuação seja algo arriscado demais, imaginar que essa mitologia poderia ser usada novamente é muito legal.

Essa fan art acima, inclusive, é de um dos artistas da Naughty Dog, e caramba, é legal demais!

Por hoje é só galera, até a próxima!

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Comparando The Last Guardian de 2010 e de 2015

Todo mundo viu The Last Guardian ressuscitando na E3, e praticamente todos disseram que ele está do jeito que a gente lembrava, seja como um alívio por ver que a visão artística está intacta, ou só pra dizer que os gráficos ainda parecem de PS3, o que só mostra como eles são chatos.

Mas comparando o material de divulgação dessa E3 com tudo o que tinham revelado antes é possível notar algumas mudanças. Pequenas, sim, mas existem.



Na verdade teve uma coisa que mudou bastante: O cenário.

Na maioria das imagens mostradas antes da seção que vimos no gameplay, o cenário é no meio de montanhas. A imagem acima mostra uma mudança drástica, o fundo que era apenas a parede de uma montanha com uma ou outra cachoeira, agora é uma cidade inteira.



A mesma coisa podemos ver aqui. O fundo agora tem torres, muralhas, construções enormes, enquanto antes era apenas uma fenda e uma cachoeira.

E sim, a fonte de luz está em outro lugar, é por isso que a parede da versão nova quase não tem contraste de luz e sombras.


De fato, o cenário de The Last Guardian tem mudado muito a cada vez que aparece. Para quem não se lembra, a versão beta do jogo (que não devia nem ter sido mostrada) tinha esses prédios beges feitos de blocos de Tetris.


Então, quando foi oficialmente revelado, as estruturas eram mais realistas, lembrando bastante as estruturas da cidade do Cenobia.


Mas então, quando vimos o jogo de novo em 2010, poucas construções ao redor eram vistas, apenas vimos montanhas. E as construções que vimos estavam com cores diferentes, mais para verde/cinza, ao invés do bege/laranja de antes.


E então, agora temos uma panorâmica da cidade novamente, e apesar do estilo não ter mudado tanto desde a última vez, a quantidade de construções ao redor mudou drasticamente.

As construções são todas arredondadas, diferentes das construções retas vistas na revelação, existem mais torres pequenas espalhadas, e a diferença de tamanho entra as construções é bem maior, criando uma cidade bem mais variada visualmente.


Ao que eu estou entendendo, essa cidade de TLG está dentro de uma cadeia de montanhas. Não apenas com algumas montanhas ao redor, mas totalmente cercada. Essa concept acima, por exemplo, mostra apenas uma montanha, mas não mostra nada de construções. E algumas imagens mostram montanhas bem altas que aparentemente cercam o local todo:


Essas montanhas estão altas demais e com muitos detalhes para serem montanhas no horizonte, elas provavelmente estão bem perto da cidade, cercando tudo, fazendo desse local uma cidade escondida no centro de uma montanha gigantesca, dificultando a entrada e saída de qualquer um.

O que faz muito sentido com a premissa do jogo, já que o desafio é escapar desse local.



Quanto aos personagens, nada mudou visualmente. O que é muito bom, como eu já havia dito antes, a última coisa que eu gostaria de ver diferente era o Toriko, pois seu design já é muito bonito e cumpre exatamente o que buscam.

Já o garoto eu não veria problema em ver mudanças, mas não vejo problema em estar igual também.


Mas não é porque nada mudou no design dos personagens que não teve nenhuma melhoria.

Algo que me impressionou bastante foi a diferença na animação das asas. Antes era como se elas estivessem ali quase imóveis, só subiam ou desciam e reagiam ao movimento do corpo, mas melhorou muito!

Quando Toriko está agitado ele não para de mexê-las, e quando ele está pendurado ele fica batendo como se elas fossem ajudá-lo a subir, é uma animação extremamente convincente, tanto que me fez questionar se eles vão usá-la para algo a mais no decorrer da história.


A animação das orelhas também está melhor, mas já era muito boa antes, então a diferença é menor.


E creio que o efeito dos olhos brilhando ao ficar assustado também seja novo. Talvez só não vimos antes, mas Toriko já tinha aparecido mais apreensivo, só que sem esse efeito.

Enfim, essas são as pequenas mudanças que eu notei ao ver The Last Guardian novamente. Esperamos ver mais dele em breve, lembrando que a Tokyo Game Show 2015 acontece entre 17 e 20 de setembro, então mesmo que não divulguem nada antes, é muito provável que mostrem mais coisas no evento!

Até o próximo post!